A Meizu aproveitou a atenção prestada pelo Mobile World Congress 2017 para apresentar uma solução inovadora para seu sistema de carga rápida: Meizu mCharge. Em um contexto cada vez mais importante para o mundo das baterias de smartphones, o fabricante asiático queria mostrar ao mundo a nova geração do sistema de carregamento ultrarrápido, o Super mCharge, capaz de carregar completamente um dispositivo de 0 a 100% em apenas 20 minutos com um carregador de 11V/5A, com uma potência de 55W e sem causar nenhum risco na bateria (derivado do sobreaquecimento que, como veremos, é quase inexistente).
Super mCharge 4.0: Tecnologia avançada de carga rápida
A empresa chinesa especificou que por trás de tudo isso há um longo período de estudo e pesquisa, que durou mais de um ano e visa compreender como poderia melhorar o desempenho da entrada USB tipo C em termos de carga da bateria. Tudo isso foi possível graças a uma série de novos cabos especialmente concebidos e fabricados pelos engenheiros da Meizu, capazes de suportar potências de até 160W. O circuito central está neste caso ligado a dois grupos de conversores que permitem regular a tensão, aumentando a eficiência de cada carga de 9% a 98%.
Durante os testes realizados pela Meizu com uma bateria de 3.000 mAh em aproximadamente 800 ciclos de carga, a capacidade de armazenamento original nunca caiu abaixo de 80% e mostrou que, quando carregado, a temperatura máxima atingida pelo dispositivo em questão era de 39°C. Esta é geralmente a temperatura derivada de assistir a um filme em um dispositivo móvel. Um detalhe que o coloca acima da média -Qualcomm Quick Charge 3.0 atinge 44°C- para proteger a vida útil da bateria, evitando assim superaquecimento excessivo e curto-circuitos.
O Meizu Super mCharge 4.0 será capaz de acelerar e ainda preservar a vida útil da bateria original e sem perdas excessivas, mas, acima de tudo, sem impor uma carga excessiva sobre a temperatura de carregamento. Quanto à data prevista para ver esta tecnologia em nossos smartphones, ainda não sabemos nada, mas é mais do que provável que esta informação chegará nos próximos meses.